Só quando nos despojamos do que temos, podemos saber quem somos. Se abdicassemos de tudo o que possuimos, ou seja, daquilo que nos faz sentir sermos alguma coisa, começando pela casa e pelo carro e prosseguindo por todo o tipo de bens caracterizadores do status que ostentamos (TVs, hi-fis, relógios, roupas de marca), se conseguissemos atingir tal grau de abnegação, como nos sentiríamos? Nos dias que correm, não serão poucos os que se sentirão reduzidos a um absoluto vazio!
Especialmente hoje reserve dois minutos, pare e concentre-se tranquilamente no sentimento de apreciação, contemplação e gratidão pelo nosso espectacular planeta Terra.
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: – Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? – Gritamos porque perdemos a calma – disse um deles. – Mas, por que motivo gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – questionou novamente o pensador. – Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça – retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar: – Então não é possível falar-lhe em voz baixa? Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu: – Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para vencer esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas ou quando sentem um grande afecto por alguém? Elas não gritam. Falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo: – Quando vocês discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.
She May be the face I can’t forget The trace of pleasure or regret May be my treasure or the price I have to pay She May be the song that summer sings May be the chill that autumn brings May be a hundred different things Within the measure of a day She May be the beauty or the beast May be the famine or the feast May turn each day into a heaven or a hell She may be the mirror of my dreams The smile reflected in a stream She may not be what she may seem Inside her shell She Who always seems so happy in a crowd Whose eyes can be so private and so proud No one’s allowed to see them when they cry She May be the love that cannot hope to last May come to me from shadows of the past That I’ll remember till the day I die She May be the reason I survive The why and wherefore I’m alive The one I’ll care for through the rough in ready years Me I’ll take her laughter and her tears And make them all my souvenirs For where she goes I’ve got to be The meaning of my life is She She, oh she
Ela Ela talvez seja o rosto que eu não consigo esquecer O caminho para o prazer ou para o desgosto Pode ser o meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar Ela Pode ser a música de verão Pode ser o frio que o Outono traz Pode ser cem coisas diferentes Durante um só dia Ela Pode ser a bela ou ao monstro Pode ser a fome ou a abundância Pode transformar cada dia num paraíso ou num inferno Ela Pode ser o espelho dos meus sonhos Um sorriso reflectido num rio Ela pode não ser o que parece Dentro da sua concha Ela Que parece sempre tão feliz na multidão Cujos olhos parecem tão secretos e orgulhosos Ninguém pode vê-los quando choram Ela pode ser o amor que não pode ter esperança que dure Talvez venha até mim através das sombras do passado De que eu irei lembrar-me até o dia da minha morte Ela Pode ser a razão pela qual eu sobrevivo O porquê de eu estar vivo Aquela que eu cuidarei nos tempos e nas horas mais difíceis Eu Eu levarei o seu riso E as suas lágrimas E farei delas as minhas recordações Para onde ela for, eu tenho de estar lá O sentido da minha vida é… ela Ela, oh, ela