É bom saber que há pessoas bem mais importantes do que eu a pensar da mesma forma. É bom saber que não estamos sós a defender as nossas ideias. Fico, no entanto, com muitas reservas sobre a utilidade destas palavras junto dos senhores-que-teimam-em-(des)governar-este-país e com responsabilidades no Ensino e na Educação...
A este propósito, não resisto a publicar um excerto de um projecto de intervenção apresentado por um candidato a Director de um Agrupamento de escolas: "Estabelecer critérios a observar na execução dos horários dos alunos de forma a garantir um ensino eficaz e de qualidade; os primeiros tempos do horário serão destinados às disciplinas de Humanidades e Científicas, reservando-se os últimos tempos, e os de desdobramento, para as disciplinas das artes".
Este parágrafo está incluído no capítulo das "competências a destacar" que o candidato se propõe fazer cumprir caso seja eleito. Pela amostra, espero que tal nunca venha a acontecer!... É triste reparar que até na grafia, apresentada em letra minúscula, as Artes são preteridas em favor das maiúsculas das Humanidades e Científicas!!!
O "Tropfest", o maior festival de curtas metragens do mundo, começou há 17 anos em Sydney e, no ano passado, teve a sua primeira edição em Nova York. O filme vencedor foi esta pequena maravilha, totalmente realizado com um telemóvel. O seu orçamento foi de 40 dólares (cerca de 30 euros), mas a sua mensagem terá preço?...
"A tree with strong roots can withstand the most violent storm, but the tree can't grow roots just as the storm appears on the horizon." Dalai Lama Identificas-te com as árvores e eu consigo apreciar-te como uma árvore, Grande, frondosa. Deixo-me descansar no abrigo dos teus braços, bebo da pureza do teu vigor, desfruto da tua magnificência. Hoje fazes crescer mais uma raiz, terra adentro... E hoje, mais uma vez, me questiono como é possível uma tão robusta árvore ceder a ventos mais aziagos. Não corresponde, de todo, à tua força e à tua beleza, ao teu porte, ao teu ser, essas raízes que agora abandonas. Não podes partir, bela árvore, para outras paragens sem levares contigo as tuas raízes. E, ainda assim, ali ficarás expectante, na esperança que elas queiram de novo alimentar-te, correndo o risco de definhar e morrer, se a terra que agora te alicia vier a revelar-se pobre para uma árvore como tu.
Imagino-te a abraçar-me onde mais uma folha floresce enquanto esticas mais uma das tuas raízes Imagino-te uma árvore, sim, mas bem sustentada, uma árvore que precisa do sol mas que não pode esquecer a terra... Já viste que as raízes das árvores são tanto ou mais bonitas que os seus ramos? E, a menos que cedas às tempestades e quebres junto ao solo, serás tanto mais forte quanto mais profundo desenvolveres as tuas raízes.
«A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham sido e sempre serão. Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos. E talvez, de cada vez, tenhamos sido forçados a separar-nos pelos mesmos motivos. Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá.»
"Quantas vezes a gente, em busca da ventura, Procede tal e qual o avozinho infeliz: Em vão, por toda parte, os óculos procura Tendo-os na ponta do nariz!"
Uma bonita declaração de amor... Apesar das diferenças Apesar dos caminhos dispersos Apesar das tentações Apesar de tudo... Um hino ao amor (se é que isso é possível)
Uma música mágica, para ouvir de olhos fechados e mente longe. Tão longe ou tão perto, bem dentro de cada um de nós... Uma música em forma de poema, de um dos mais brilhantes músicos galegos: Emílio Cao.
"Um dia quando a ternura for a única regra da manhã, acordarei entre os teus braços, a tua pele será talvez demasiado bela e a luz compreenderá a impossível compreensão do amor.
Um dia quando a chuva secar na memória. quando o inverno for tão distante, quando o frio responder devagar com a voz arrastada de um velho, estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito de nossa janela, sim, cantarão pássaros, haverá flores, mas nada disso será culpa minha, porque eu acordarei nos teus braços e não direi nenhuma palavra, nem o princípio de uma palavra, para não estragara perfeição da felicidade."
Somewhere over the rainbow Way up high And the dreams that you dreamed of Once in a lullaby Somewhere over the rainbow Blue birds fly And the dreams that you dreamed of Dreams really do come true ooh ooooh Someday I'll wish upon a star Wake up where the clouds are far behind me Where trouble melts like lemon drops High above the chimney tops thats where you'll find me oh Somewhere over the rainbow bluebirds fly And the dream that you dare to,why, oh why can't I?
Well I see trees of green and Red roses too, I'll watch them bloom for me and you And I think to myself What a wonderful world
Well I see skies of blue and I see clouds of white And the brightness of day I like the dark and I think to myself What a wonderful world
The colors of the rainbow so pretty in the sky Are also on the faces of people passing by I see friends shaking hands Saying, "How do you do?" They're really saying, I...I love you I hear babies cry and I watch them grow, They'll learn much more Than we'll know And I think to myself What a wonderful world
Someday I'll wish upon a star, Wake up where the clouds are far behind me Where trouble melts like lemon drops High above the chimney top that's where you'll find me Oh, Somewhere over the rainbow way up high And the dream that you dare to, why, oh why can't I? I hiii?
Não serão mãos que aprisionam. Não são mãos que prendem. "São mãos de carícias afagos aconchegantes abraços calorosos
São mãos de fogo desejos indizíveis luxúrias gritantes
São mãos húmidas ensopam o corpo evaporam prazeres
São mãos enormes vastas como as planícies vagas como os hiatos [entre os dedos]
São mãos de tentação destilam essências famintas, convidativas
São mãos que roubam a sensatez propagam vontades camufladas, atiçam ébrios quereres.
São mãos, de perdição..."
foto de Evgeny Brook
"Mãos que afagam… mãos que acariciam… mãos que pelo corpo passeiam… mãos que o desejo incendeiam… mãos que massageiam… mãos que te tocam… mãos que apenas vagam… mãos que o sexo buscam… mãos que ao prazer te levam… mãos que teu orgasmo provocam… mãos que louca te deixam… mãos que te alucinam… mãos que te excitam… mãos que te desejam… mãos… queres essas mãos? mãos…que te ofereço…" Marcial Salaverry
Como é possível não nos sentirmos felizes? Como é possível estarmos eternamente insatisfeitos? Como é possível não nos contentarmos com o amor que temos e damos, com a felicidade das coisas simples, com os afectos e os sorrisos de quem amamos? Como é possível não darmos valor aquilo que temos e procurarmos sempre mais? Por quê tanta sede de querer mais, tanta insatisfação? Por que não damos, simplesmente, graças por tudo o que temos?